Este é um assunto delicado, naturalmente, mas não deixa de ser uma alegria ver cientistas sempre descobrindo que o álcool em doses sensatas traz algum bem à saúde, sobretudo como antioxidante dos vasos sanguíneos. Agora, foram além: uma pesquisa japonesa sugeriu que o consumo de álcool também pode ajudar a prevenir ou restringir o endurecimento das artérias que levam o fluxo sanguíneo ao cérebro, aumentando o QI. E o que isso significa a mais? Somos mais inteligentes que os abstêmios!
Brincadeira, claro, mas vejam também as conclusões de pesquisas realizadas na Inglaterra e Estados Unidos. Elas acompanharam adolescentes de 14 a 16 anos, em cinco categorias cognitivas: “muito chato”, “chato”, “normal”, “brilhante” e “muito brilhante”.
O Estudo Nacional Longitudinal de Saúde do Adolescente (Add Health), feito nos Estados Unidos, foi retomado sete anos depois e a conclusão foi “clara e até monótona”, segundo os pesquisadores: os jovens melhor avaliados anteriormente pela capacidade de aquisição de conhecimento, agora maiores de idade e com desempenho escolar bom, bebiam mais, socialmente, que os menos inteligentes. E no Reino Unido o Estudo Nacional de Desenvolvimento Infantil até chegou a um dado concreto, talvez por repetir a pesquisa aos 20, 30 e 40 anos dos voluntários: os “muito brilhantes” cresceram consumindo oito décimos de uma medida padrão de álcool a mais que os “muito chatos”.
No Japão, os pesquisadores do Instituto Nacional de Ciências da Longevidade em Aichi, perto de Tóquio, testaram o QI de 2.000 pessoas entre 40 e 79 anos de idade e chegaram à conclusão de que homens que bebiam até 540 mililitros de saquê ou vinho por dia tinham um QI 3,3 pontos maior do que os abstêmios ou dos que não bebiam regularmente. Nas mulheres bebedoras, o índice marcou 2,5 pontos a mais.O álcool sempre esteve presente na vida da humanidade e, segundo a revista americana Psychology Today, há uma abordagem evolutiva para explicar isso. Segundo ela, há 10.000 anos nossos ancestrais teriam recebido sua cota de álcool ao comer frutas podres, em estado de fermentação. Daí para imaginar que a humanidade evoluiu por causa disso não custa nada. Afinal, beber entre amigos e família, com bom senso, só aumenta o bem-estar e, principalmente, o bom humor. Tim tim!
Concordo plenamente;meu cérebro aos 61 anos continua esperto, e eu moderado.
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Falou, mano, é isso aí!
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